Olá
Pessoal,
Solicitei ao Victor - iniciante - para fazer o seu relato de como foi
a 1ª experiência em fazer um pedal conosco.
Nesse pedal estávamos em 12 participantes, sendo 6 iniciantes,
resolvemos fazer um trajeto onde além de termos o prazer em pedalar,
também pudéssemos visitar algumas cachoeiras (previsão
eram 04), tomar uns banhos - o verão não está fácil
- , um pequeno single track, sendo que o passeio deveria ser tranquilo
para todos .... nada de fazermos um pedal, longo, cansativo, debaixo
do sol. Acredito que agradou!
Uma coisa me chamou a atenção: Quando o Victor estava
navegando pelo nosso site e manifestou desejo de participar, um amigo
dele falou - "Deixa disso, essa turma pedala muito, você
vai quebrar!!!!"
Pessoal, não é bem assim, nosso grupo é aberto
para todas as pessoas de bem com a vida, realmente fazemos uns passeios
longos, com trajeto muito difícil para um iniciante, mas no nosso
grupo de discussão no Yahoo (na página home do site tem
o link para acesso) sabemos quem pretente ir no passeio, se for um iniciante,
sabemos como tratá-lo.
Abs
Marcelo Ronchi
Conheci
o Trilha Capixaba por um amigo há poucas semanas, e fui aos poucos
acompanhando por fotos e vídeos as aventuras da galera. A partir
daí, comprei uma bike e comecei andando (passeando) no calçadão
da Praia da Costa aproximadamente 15-20 km por dia, durante uma semana.
Um dia desses, resolvi, então, mesmo fora de forma e sem nunca
ter feito nada parecido na vida, tomar coragem e me cadastrar no Fórum.
Chamei um amigo, Diego, que prontamente aceitou e caiu de gaiato nesse
pedal, pensei: essa é a minha oportunidade!
Em Santa Leopoldina às 7h30min encontramos Afonso, Marcelo, Fernando
e Marcelino que nos receberam muito bem.
Iniciado o pedal partimos do Centro de Santa Leopoldina em direção
a Santa Maria de Jetibá em busca da Cachoeira do Pau Dentro.
No caminho topamos com diversos obstáculos, os quais deram um
plus à aventura, tais como, “costas-bike”, mata fechada,
mosquitos famintos, até alcançarmos a cachoeira.
Saindo de Pau Dentro, subimos pelo asfalto que parecia não ter
fim. Putz... aí foi doido... rssrsrs. Admito que me faltou um
pouco de preparo físico. De repente, em sentido contrario me
vem outro corredor que grtia: Vamos la Vitão, não desanima
não! Era ADOLFO, que veio com umas balinhas mágicas contra
câimbras, que fui obrigado a aceitar. Nesse meio tempo, fomos
alcançados pelo Marcelo que ainda estava na primeira cachoeira
registrando cada detalhe do percurso e tentando se entender com o GPS.
O cara também foi nota 10, nos motivou a continuar e seguimos
ladeira acima empurrando, pedalando, descansando, e tudo que um bom
iniciante tem direito! RSRSRS.
Reencontramos o grupo que nos esperava logo acima e seguimos o pedal
até chegarmos a uma das quedas que integram a Cachoeira da Fumaça,
muito linda por sinal. Daqui não paramos e partimos em busca
da próxima cachoeira. Só que agora na estrada de chão,
com subidas mais tranqüilas, com o clima mais fresco, e assim,
finalmente começamos a relaxar durante o passeio ate chegarmos
a Cachoeira das Andorinhas. Bastou passar pela porteira, quando penso
que não, o pessoal mal “estacionou” as bikes, já
arrancaram a roupa (de sunga por baixo... RSRSRS), caíram na
água, e pronto, a recompensa foi imediata! UFA!!!
Pra completar, Marcelino manda a boa: Vamos tomar
uma gelada? Nossa...!!!! não pensei duas vezes.
Detalhe: com direito a tira-gosto (leve), enquanto outros foram jogar
totó.
Depois do merecido descanso, Marcelo reuniu o pessoal e seguimos para
um tal de “plano B”. Quando chegamos a frente ao tal plano,
e vi um ladeirão tipo João e o pé de feijão,
aí comecei a ficar preocupado. O sol estava quente, Diego com
olhos arregalados, e felizmente o grupo decidiu voltar para cidade em
busca de outra queda que compõe o conjunto de Cachoeiras da Fumaça.
Retornando, o trajeto não poderia ser melhor, contou com descidas
emocionantes na estrada de chão, e no asfalto adrenalina a mil
por hora! Meu computador de bordo marcou velocidade máxima de
61,5km/h, e no fim dela, saímos da principal e entramos numa
estrada pavimentada por paralelepípedo.
Chegamos na Cachoeira da Fumaça, novamente, ele, Marcelino, tirou
palavras da boca da galera e mandou: vamos tomar a saidera?
Tomamos uma gelada, e novamente a galera se esbaldou com direito a bóia-cross.
Tiramos fotos e voltamos para o Centro de Santa Leopoldina onde encerramos
nossa DIVERTIDA aventura.
Gostaria de agradecer
a todos incondicionalmente, e aproveito o ensejo para fazer uma breve
reflexão do pedal:
QUANDO SERÁ O PRÓXIMO??????? RS
VITOR C.
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