BAIA NOVA

PEDAL DO BALDE CHUTADO
14-08-2010

Pense num Pedal Luxo...Só o ouro que nem doeu...

Bem como no site agente tinha colocado que o pedal era meio casca grossa e tinha muitas subidas etc, acho que a galera medrou pois só apareceram Eu(Siqueira), Ponciano e Fernando B. Eu ainda liguei pras uns bikes pra avisar que agente esperava, mas ninguém atendeu....Então após uns pasteizinhos e caldos de cana fomos de carro até Baia Nova....

Parados os carros, prepara bike, equipamentos, pêrêrê, caixinha de fósforo....Gluuubbb... “que porra é essa”... Do nada me deu uma pontada na barriga que parecia o Roberto dinamite chutando de dentro pra fora.... uma dor de barriga daquelas...tipo instantânea...por segundos não tive te tomar um banho gelado de cara naquela bica 24 horas do botecão de Baia Nova...fui salvo pela porta aberta do banheiro feminino...já que o outro tava fechado....

Resolvido o assunto eu aliviado que beleza vou até pedalar mais leve...

Aí o Ponciano se contagiou e correu pro banheiro Tb....Putz....Já olhei pro Fernando e falei...Deixa logo teu Urubu aí também compadre!!! Mas ele disse que tava tudo legal... Mesmo assim tava levando um montão de Papel Higiênico na mochila...

Começamos o Pedal às 08:34h depois dessa seção do “descarrego”. De cara pegamos um trecho onde subimos com força. Passamos por Rio da Prata e chegamos a Alto São Miguel...540 metros de ascensão em 7,9km com uma paradinha pra cumprimentar uma Tiazinha que o Ponciano já conhecia, Dona Fulana que não lembro o nome mas foi gente boa ofereceu água, café e até disse que tinha um fubá de milho.

Andamos uns kms num trecho que ora subia um pouquinho, ora forte e outra hora descia leve show de bola, o ritmo tava forte e chegamos a uma encruzilhada num topo. Pra frente era o nosso caminho previsto, mas a esquerda tinha uma estradinha com cara de abandono e uma ponte que parecia meio largada....Não tinha cara de passar carro a um bom tempo e então após breve reflexão de que ninguém tinha hora pra voltar decidimos fazer uma “exploração” e ver onde dava aquela onda....Uns 150 metros a estrada acabava com duas opções de Single T.: a direita uma pequena subida com meio mato e cara de abandono e a esquerda um meio plano limpinho com marca de casco de cavalo e moto...Subimos o do mato e deu em espinhos e uma plantação de café, não dava pra seguir...

Partimos no outro. Aí a melhor parte do pedal apareceu. Galera fazia tempo que eu não via um Single desses: mata atlântica pura, limpinho, ar condicionado ligado, curvas pra lá e cá, subidas leves, descidas nem tanto, mas 90% pedalado. Os 10% que não deu era por causa de umas valas cavadas pelos Motoqueiros que teimam em subir os single e numa passagem que tinha uma pedra medonha. Tem uma parte estreitinha mesmo, do lado esquerdo parede inclinada e do direito uma “piranba rainha”, vacilou despenca e aí só ligando pro 193. Deu mais de 2 km só de alegria. Não sei se alguém já passou nesse single mas batizamos de PONFESI. Embora agora ache que o melhor nome é Single da Pedra Medonha. Digam daí Pompon e Bueno...

Chegamos numa estrada e pegamos a direita. Tinha saída não. Tinha uma casa com um rebanho de cachorros salsichinhas (Bacês) que vieram latindo pra cima da gente, mas foi só zuada mesmo. Ficaram amiguinhos assim que eu abri uma barrinha. Tinha um Panelão numa labareda no quintal e um Chevette véi embaixo de uma meia água; Logo apareceram duas senhoras que nos informaram onde estávamos. Santana. E nos explicaram o caminho a seguir. Passamos pela estrada com umas pontes sobre passagens d’água e fomos acompanhando um córrego até chegar noutra cruzeta onde Mora a Dona Eva uma Sra. Simpatia que confirmou nossa localização e começou a puxar um papo cabeça com voz puxada meio surfista. O Pompon achou que a mulher tinha jeito de socióloga, filósofa ou coisa parecida. Pra mim pareceu mais que ela tinha tomado um chá do Daime, feito uma fumaçinha, ou já morou no Juqueri... vai saber.

Pé no pedal mais umas subidinhas bem severas e umas descidas leves chegamos ao Bar recanto da montanha de propriedade do Giovane que é amigo do Marquinho Quintais que já voou com o Ponciano – Rolou um bom papo sobre trilhas e um frango a passarinho com fritas acompanhado de 9(nove) cervejas geladinhas enquanto caia uma chuva fina. Partimos e paramos 150 metros depois no Bar do Erinildo (Bar das Deusas...), onde Ponça e Bueno já tinham parado antes. Tomamos mais 3 (três) cervejas enquanto a chuva apertou de leve .

500 metros adiante via da esquerda e subimos uma ladeirinha, tínhamos duas opções: Descer forte por uns cotovelos que olhando parecia uma bela oportunidade de cair ou seguir numa estrada aparentemente mais mansa que lá na frente piorava e depois ficava filé. Decidimos pela “cotovelada” quando um motoqueiro falou que por ali tinham mais bares.

A descida dos cotovelos era mesmo perigosa e por puro milagre eu não me lasquei todo. Aconteceu algo que nunca tinha passado; no final da descida a blocagem dianteira abriu e a roda começou a vacilar, quase saiu correndo sozinha. O garfo da suspa ia “adernar” no chão e eu ser lançado pra frente. Travei o freio traseiro até a bike parar. Após uma “análise técnica” chegamos à conclusão que eu deixei meio frouxa a blocagem, com o aquecimento do uso severo do freio a aste dilatou e a trepidação soltou a trava. Fica a lição galera, vez por outra olhem pra trava das blocagens nas descidas longas e antes do pedal confiram estas OK.

Pegamos mais uma descida de 4kms e 280 metros de altimetria negativa que foi um luxo só, cheia de curvas rápidas e retas curtas. Fernandão segurou um pouco, o pompon despencou e eu fui na cola dele...voamos baixo.

Chegamos ao Bar do Claudinor (um alemão brancão) já em Rio Clarinho, onde o garçom era um cearense de Juazeiro do Norte chamado picolé. Lá comemos uns pedaços de porquinho frito que tava uma delícia. O Fernado queria levar o resto do Leitão de tão bom que tava. Ali tomamos mais 6 (seis) Cervejas só o ouro.

Uns poucos kms chegamos no Bar do Claudemir (nada haver com Claudionor) o cara parecia o Maguila véi, um armário 4 x 4, mas manso e gente boa: Mais 4 (quatro)cervejas enquanto o maguila contava que a casa era do avo do pai do patrão do pai dele, ou do pai do avo do patrão, ou do patrão do avô do pai, sei lá.... enfim que tinha mais de 150 anos. As vigas do telhado tinham cara de filme de faroeste e as paredes deviam ter meio metro de largura. Véia a casa é mesmo.

Acho que nem um km depois chegamos ao Bar da Dona Filhinha onde vende uns artesanatos e miudezas típicas de roça. Pompon ficou namorando uns anões de jardim e Fernando pediu uma lata de salsicha pra acompanhar mais 3 (três) Cervejas que descemos alí. Já eram mais de 3 da tarde...

Uns 150 metros depois tinha outra encruzilhada com um Bar...já na sacanagem eu falei “parai mais uma”...os caras pararam...Putz...e aí...pô....aí só lembro que tinha uma casal figura que tava no bar do Claudionor e saiu de lá a pé carregando uma bolsa gigante e chegou antes de nós... É o ritmo de pedal tinha caído mesmo... Tomamos mais 3(três) e decidimos que pra não chegar a noite no carro era melhor andar mais rápido e parar menos...nem lembro o nome desse bar.

Saímos de Rio Calçado e chegamos à Vargem Fria, acho que andamos uns 8 kms. Paramos então no Bar Cleverson já em Jacarandá. Comemos pastel e na parede do Bar tinha 78 troféus do time de futebol da área, os caras devem jogar muito. O negócio é que eu recontei umas 10 vezes pra chegar a conta de 78 troféus e nisso tomamos mais umas cervejas acho que 5(cinco). Nisso tava escurecendo e Fernandão tava impaciente, então partimos....Dai chegamos ao asfalto que leva para Baia Nova e paramos num boteco na beira da estrada. Sei que tomamos mais umas só que é vocês querer demais que eu lembre né...

Faltavam uns 6 kms até os carros segundo o cara do bar, mas era só asfalto. Resolvemos não beber mais até chegar lá. Já tava escuro e fomos usando os chaveirinhos lanterninhas da VIPEX Higienizadora Automotiva (ó o merchan em Zé Renato) que muito nos ajudou a chegar em segurança a Baia Nova...(essa propaganda vai render umas geladas....hahaha) eram 18:30 horas...

Reidratamos com umas coca colas e fomos para o bar da Eva tomar as saideiras...

Resumo Técnico:

Distância: 47,52km

Tempo Total: 8h e 58 minutos

Tempo Pedal efetivo: 3h e 13 minutos

Velocidade media efetiva: 14,8km/h

Velocidade média Real: 5,27km/h

V. Máx: 54,4km/h(Siqueira) 56,4(ponciano)

Cervejas: Mais de 50 com as saideiras do Social no bar da Eva...

Tilenol: 2 na manhã seguinte...
Ninguém empurrou em nenhuma subida...só num tiquinho do single que não tinha jeito mesmo...
Ninguém caiu..................das bikes!!!!

Acho que nesse nós chutamos o Balde cunforça..!!!!!!!!!!!!!

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Abração.
E. Siqueira
Você nasce sem pedir e morre sem querer, então aproveite o intervalo.


Caro e barato SIQUEIRA...

Show de bola MANO VÉIO...

Este relato do PEDAL CUTA BALDE foi D+. Parabéns ! Morri de ri aqui...rssss
Vamos fazer novamente e o Marcelo coloca DOIS RELATOS NO site Trilha Capixaba...RSSS

Acho uma boa o nome SINGLE da Pedra Medonha.

Se tiver seco da para pedalar uns 98%...O que tem que empurrar é bem curtinho.

Aquele lance da roda dianteira foi feio mesmo..Imagino só vc. SOLTANDO a roda descendo...rsss
Aqueles Cotovelos é show...Doido ali é subir...Caracas veío. Já subi e não é mole não.

Cara...nem lembrava de tantos botecos assim... Rssss

Esta parte final a gent e pode chamar de PEDAL DOS BOTECOS...
Vai ter boteco assim... Lá na rua da Lama...Cruzes...
Acho que é para compensar a primeira parte do pedal que não tem nenhum.

A mulher na subida, cerca de 6 km depois de Baia Nova, é Dona SANTINA.
Fica bem onde temos que virar a esquerda para Rio da Prata.
A direita vai para Cabeça Quebrada.

Realmente temos que levar lanternas em todos pedais.

VAMOS O MESMO PEDAL no próximo sábado. Vamos ver se a turma se anima ai.
Desta vez com fotos e GPS.

Saudações,

Ponciano F. R.


Como os zés manés não levaram máquina fotográfica, gps.... teremos que repetir esse pedal sábado dia 21-08
abs
Marcelo

SIQUEIRA

PONCIANO

FERNANDO



AMDG
"Ad maiorem dei gloriam!
inque hominum salutem"