Relato
do companheiro Siqueira
1º dia
Passei na casa do Fernando às 06:10 da manhã, e pra
minha surpresa ele já tava prontinho, foi só colocar
a bike no rack e a bolsa no carro. (bem teve um cafezinho delicioso
feito pela mãe do Fernando).
Já na estrada paramos no posto do café onde Ponciano
e Rodrigo nos alcançaram. (Na espera rolou aquele pão
de queijo).
Chegando a Venda Nova do Imigrante paramos os carros de frente a prefeitura
onde já se encontrava uma galera e o pessoal da organização
que nos recebeu e forneceu os Kits (Camisa, plaqueta, pulseira de
identificação, etc)
Então após os discursos do prefeito, secretário
de esporte e laser, etc. A Partida com mais de 70 (setenta) ciclistas.
Passamos pela cidade e pegamos um trecho de asfalto por uns 3 km e
vi que o ritmo embora de passeio tava meio agressivo, mas tudo bem.
Logo entramos numa estradinha de terra maneira, mais uns 5 km e veio
uma subida. Não era longa, mas era inclinada o bastante para
que alguns bikes começassem a “empurro terapia”.
Aproveitamos (eu e Fernando) e adiantamos procurando o primeiro boteco
do caminho, mas encontramos um paraíso galera. A Fazenda Saúde
com lago (pesque-paque) um restaurante bacana e uma paisagem linda
onde rolou 02 geladas de cara. Fotos e etc. Saí com mais uma
gelada em mãos acompanhando o colega Jabes de Santa Tereza.
Latas secas “descemos o bambu” e vi que a galera estava
meio com pressa pra um passeio. Encontrei Fernando, Ponciano e Rodrigo
no meião da galera já trocando idéia com outros
bikes. E começou um trecho de sobe e desce maneiro.
Veio mais um trecho de asfalto e uma parada pra reagrupar a moçada
onde rolou frutas, barrinhas, água e eu arrumei uma cerva gelada
com uns minerim espertos que colocaram um fardo dentro do freezer
no carro de apoio. (vivendo e aprendendo).
Entramos na estradinha do projeto Guaçu-Virá (educação
ambiental). E aí começou umas subidas estranhas (para
um passeio). Vi muito biker na “empurro terapia”, mas
nossa galera foi bem, nem usamos a “vovozinha”.
Após um descidão irado chegamos ao local do almoço
(Muito bom). Já eram 13:15 horas, tínhamos pedalado
32 km e então soubemos que o pedal estava com 45 minutos de
atraso, mas rolou um monte de cerveja onde retribui a cortesia dos
minerim e comprei um fardo de latas para colocar no Freezer do apoio.
(agente apreende rápido)
Daí veio uma ladeira de uns 4 kms, mas com umas baixas leves
em seguida até uma passagem molhada onde rolou um Banho (só
eu me molhei). Fernando Ponciano e Rodrigo ficaram com medinho da
água gelada... (Criados pela avó com leite tipo “a”,
nunca passaram fome... Sabe como é). Pegamos mais uns trechos
leves até a última subida. Cruel. Nessa a vovozinha
trabalhou com força, mas não empurramos... hahaha.
Chegamos à pousada Argal (nota 10 e está recomendada).
Aí o gelóu correu solto. Ponciano e Rodrigo foram embora
no caminhão de apoio pois não iam ficar pro segundo
dia. (Se arrependeram) Rolou Um jantar nota 10 e tava um frio medonho.
2º Dia
Acordei cedo e Fernando já tava acordado. O Café da manhã
foi de cinema. Partimos às 09:00 horas. E após um pequeno
trecho de estradinha chegamos ao asfalto que leva a estrada do Caravagio.
A paisagem ficava cada vez mais show: A Pedra Azul de vários
lados, umas passagens com o asfalto invadindo a pedra. Saímos
na Peterlê da BR 262 e descemos em direção à
Venda Nova. A Essa altura eu e fernando já tínhamos tomado
uma 03 cervas e os Minerins também. Entramos por mais uma estradinha
e como tínhamos ficado pra trás (até a ambulância
tinha sumido) tivemos de acelerar com força. Alcançamos
a galera e o pessoal do socorro colheu nossas latas secas, foi aí
que a enfermeira falou a frase do dia: “#@&%$ vocês
pedalam muito mas bebem pra @#$%& heim”. Eu e Fernando ficamos
rindo a toa.
O trecho desse dia era mais leve e após uma subida longa chegamos
numa descida irada. Galera ali não se desce, despenca. Chequei
a 68,1 km/h e só não fui além por precaução
mesmo. Os freios trabalharam forte pois tinha uns cotovelos!!!. Teve
gente que caiu mas somente arranhões. Percebemos que tínhamos
acelerado demais e a maior parte do pessoal tinha ficado pra trás
então paramos no Bar Recanto da Mata ode a cerveja é gelada
e o atendimento de primeira pelo que bebemos duas...
Mais alguns kms pelo asfalto e chegamos ao fim onde rolou um almoço
nota 10.
Resultados
Conhecemos muitos pedaleiros legais. Tinha uma ciclista chamada Miriam
de Venda Nova que pedala a menos de 03 meses e deu show numa bike simples
queixo duro. Deixou muito marmanjo pra trás e só empurrou
uma vez. Nunca tínhamos visto uma mulher descer daquele jeito
de queixo duro.
A Organização foi nota 10, a alimentação
de primeira e o circuito muito bem elaborado. Ano que vem to lá.
Abração
Siqueira
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