Relato 2: Fernando

2° dia de pedal.

Pedal mais tranquilo com tempo nublado otimo para pedalar (São Pedro é o Santo bikeiro)um pedal de regularidade sem stress, total 49km.

A noite muitas cervas o o jantar foi em um bar e restaurante prox a praça que serviu uma macarronada muito boa.

Bons Pedais,
Fernando B.

Marcelo... Ops: Nessa noite o Fernando não estava com muita fome, assim comeu 2 milhos, um macarrão e para arrematar um X-Tudo (rss), fora as cervejas.....

Relato 3: Siqueira

2° Dia.

Café nota mil na casa dos Pagung. Com uma maravilha de manteiga da roça.

Estava me sentindo muito bem, e as merecidas cervas do dia anterior não prejudicaram. Acho que graças ao capeletti do professor Marcelo e da noite muito bem dormida que nem vi passar.

Na largada notei a falta de umas carinhas do dia anterior. É os cinco pontões derrubaram a moral de alguns. A moçada largou forte e colei nos dois caras da minha categoria (Sport Sub-40) que tinham chegado a minha frente no dia anterior. Cheguei a andar na frente deles por um breve tempo, mas veio uma subida e decidi não forçar. Entramos num trecho de asfalto e os caras estavam no visual (uns 150 metros). Eu tava só. Os caras em cinco, tipo em equipe, e começaram a se revezar aproveitando vácuo. Dancei. Ainda tentei colar para ir na balada mas não adiantou, sumiram. Quem apareceu logo foi o Solimar, então pedalamos os dois se revezando na ponteira.
Pegamos um vento contra chatinho pacas.

No Km 18 saímos do asfalto e pegamos uma subida de 01 km onde passamos um sub-30 ofegante. Lembrando que Solimar é da Master beleza. No Km 23 parei pra comer uma barrinha de proteína e me alongar antes de outra subida, pois tava sentindo umas puxadas na panturrilha esquerda. Tinha uma árvore com um banco parecendo uma “parada de ônibus”, mas não deitei não valeu! Comi, alonguei, bebi água. Rodrigão passou. Alonguei mais. Aí comecei a ouvir uns zumbidos e PQP... Tinha uma nuvem de abelha chegando na maior cara de pau. Mano; pequei a bike e subi essa ladeira no coroão. Parecia o Bolt correndo os 100 metros. Rapidim alcancei e passei o Rodrigo e em seguida dois outros pedaleiros. Puxada na panturrilha: Onde? Quando?. O que umas abelhas ou um cachorro não fazem heim. De repente, numa curva estava o Solimar com a corrente quebrada e tava sem ferramenta pra reparo. Parei pra ajudar no ato. Aí vi uma coisa maneira. Pararam os dois caras que eu tinha passado, parou o Rodrigo, parou o Adriano e parou outro mano que tinha uma buzina de sapo na Bike. Solidariedade é uma das melhores coisas de se ver num pedal.

Terminado o conserto fomos partindo. Chegamos quase juntos numa ponte “pênsil” que passei pedalando na boa, mas se vacilasse caia no rio. Estávamos por volta do KM 35 e estava me sentindo bem. Gel na veia, sentei o bambu com força passando ainda dois caras por volta do km 44. Entrei na cidade pelo lado contrario do dia anterior. Aí veio a pracinha, gurizada correndo, musica e um balaio de cerveja gelada mais do que merecido. Esse dia foi tranqüilo e muito bom. Fiquei novamente em quinto geral da Sport e terceiro da Sub-40.

Dados dia 2: Distância – 49,82 kms. Tempo Total - 2h27m13s. Tempo Pedal - 2h14m58s. Vmax - 55,6 km/h. Vmed – 22,1 km/h. Alimentação/hidratação – 1 barrinhas de carboidrato, 1 de proteína, 3 saches de carbogel, 50 ml de mel de abelha, um squezer de marathon e uns dois litros de água.
Não teve empurro terapia e a vovó trabalhou pouquinho.

Resumindo:
- O Survivor foi muito bom.
- A cidade maneira.
- Os Pagung nota mil.
- Marcelo sabe fazer capeletti do bom.
- Fernando toma cerveja direitinho.
- A organização foi bem.
- Camisa e medalhas do evento muito bonitas.
- A escolha dos trajetos foi boa, o primeiro dia foi muito pesado. Mais difícil que o dia difícil do Ironbiker pode crer.
- Eu me surpreendi com meu resultado, pois não esperava ganhar medalha e apenas ia tentar completar a prova.
- Quem não foi perdeu.
- Já estou lá em 2010 e fica registrada a frase do evento: ”CINCO PONTÕES É O CARALHO...”.

Abração Siqueira.